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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
JULIO VALLE-CASTILLO

Foto: https://www.elnuevodiario.com.ni

 

 

JULIO VALLE-CASTILLO

 

(Nasceu em Masaya, Nicaragua, em 1952)

 

Poeta, narrador, ensaísta, crítico literário e de artes plásticas, pintor, pesquisador dariano, antólogo, editor.
Prêmio Internacional de Poesia Pablo Antonio Cuadra. Ex-diretor do Instituto Nicaraguense de Cultura.
Autor da maior antologia do país: El Siglo de la Poesía en Nicaragua,

editada em três volumes (2005).

Obra poética do autor: Las armas iniciales (1977), Formas migratorias (1979), Materia jubilosa L(1986), Con los pasos cantados (1998), Lienzo del pajaritero (2203).

 

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESÍA DE GRANADA, Nicaragua 2013.  Memoria Poética. 121 Poetas / 56 países.  Managua, Nicaragua:  Fundación Festival Internacional de la Poesía de Granada, 2014.  220 p.  ISBN 978-99964-896-2-4

 

Na capa: reprodução do cartaz do evento.  Inclui poemas dos convidados e uma foto coletiva. Inclui os poemas brasileiros: Thiago de Mello e Floriano Martins.  
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Arte Poética
Para Arnoldo Muria Dávila, quien perdió
su mano por lanzar una Palabra...

 

 

 Estamos claros que la Palabra es el material
para decir el hecho pero no es el hecho. Nunca es el hecho
Todo lo que se diga con la boca y la lengua
aliento y tono
Y todo lo que se escriba con tinta negra o sangre
siempre será pálido

...cómo hago el rostro de un hombre
bocas abierta y dentadura
seño arrugado,
mentón apuntando al cielo
y el extremocleidomastoideo arqueado,
estirado
mirando por donde vienen
los bombarderos antillados...

Com qué tinta negra hago
la ciudad en tinieblas
recorrida por lentos reflectores
a la caza de una sombra
de un bulto o cuerpo que se mueva
Cómo hago el amor, cómo toco el pezón.
Cómo las yemas de los dedos se humedecen con tu íntimo vello

 

 Cómo se juntan mis labios a tu boca
tan sólo con la palabra AMOR.
Cómo la palabra se convierte
en un pómulo cárdeno o inflamado
Porqué el boquete de una casa,
los orificios de las balas me dicen lo humano que son
pero no encuentran palabras.
No hay palabra que diga esta boca es mía.
No hay palabras
No hay palabras en máquinas de escribir
En ordenadores de cualquier marca
No hay palabras,
mentira,
no hay palabras
Palabras
palabras
palabras
Y sin embargo
unos signos escritos,
unas letras
un sonido articulado
me mueve el estómago
cuando va a caer la bomba de 500 libras
Tiemblo inmóvil
a la luz del reflector
Amo cuando desnudo me tendo y me revuelco con tu cuerpo
Cuando muerdo apenas los pezones
que responden erectos
Cuando tus piernas se abren como las puertas del mundo
como las puertas de la tierra
Hay una
que otra palabra
de puntillas en el tiempo.
Hay verbo que es carne y que circula entre nosotros.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

Arte Poética
Para Arnoldo Muria Dávila, que perdeu
sua mão por lançar uma Palavra...

 

 

 Estamos seguros que a Palavra é o material
para dizer  fato mas não es o fato. Nunca é o fato
Tudo o que se diga com a boca e a língua
alento e tom
E tudo o que se escreva com tinta negra ou sangue
sempre será pálido

...como faço o rosto de um homem
boca aberta e dentadura
seio enrugado,
queixo  apontando para o céu
e o extremocleidomastoideo arqueado,
estirado
mirando por onde vêm
os bombardeiros antilhados...

Com que tinta negra faço
a cidade nas trevas
recorrida por lentos refletores
à caça de uma sombra
de um vulto ou corpo que se mova
Como fago o amor, como toco o mamilo?
Como as gemas dos dedos se umedecem com teu íntimo pelo?

 

 Como se juntam os  meus lábios com tua boca?
tão somente com a palavra AMOR.
Como a palavra se converte
na maçã do rosto véu azulado ou inflamado?
Por que a brecha de uma casa,
os orifícios das balas me dizem o humano que são
mas não encontram palavras.
Não existe palavra que diga esta boca é minha.
Não há palavras
Não há palavras em máquinas de escrever
Em computadores de qualquer marca
Não há palavras,
mentira,
não há palavras
Palavras
palavras
palavras
E no entanto 
uns signos escritos,
umas letras
um som articulado
move meu estômago
quando vai a cair a bomba de 500 libras
Tremo imóvil
à luz do refletor
Amo quando desnudo me estendo e me revolvo com teu corpo
Quando mordo apenas os mamilos
que respondem eretos
Quando tuas pernas se abrem como as portas do mundo
como as portas da terra
Há uma
que outra palavra
na ponta dos pés no tempo.
Há um verbo que é carne e que circula entre nós.

 

 

*

 

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Página publicada em abril de 2021

 

 

 
 
 
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